Blogue da disciplina FILOSOFIA PARA TODOS da UNISETI - Setúbal "Recorda-te que cada um só vive o presente, este infinitamente pequeno. O resto, ou já se viveu ou é incerto. Mínimo é pois o instante que cada um vive, mínimo o canto onde vive, mínima também a máxima das glórias póstumas. Estas devem-se apenas à sucessão destes pigmeus que mal nscem morrem, sem se conhecerem a si próprios, bem longe pois de conhecerem alguém morto há muito tempo." Marco Aurélio "PENSAMENTOS PARA MIM PRÓPRIO"
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
O DILEMA DO PRISIONEIRO: Contributo do Prof. Desidério Murcho
(CONCLUSÃO)
Imagine-se agora que o leitor e o seu companheiro pensam moralmente. Ambos serão solidários e nenhum confessa (*A pena será, então, recorde-se, de seis meses apenas). In Murcho, Desidério: 7 Ideias Filosóficas que toda a gente deveria conhecer, Editorial BIZÂNCIO, 2011)
Dado saber que esta proposta foi feita ao outro prisioneiro,
e continuando a pressupor que ele também pensa amoralmente, tem de ter isso em
conta.
Se o leitor não o denunciar mas ele o denunciar a si, ele
fica livre e o leitor terá de ficar dez anos na cadeia. É preciso evitar tal
coisa; o melhor, pois, é denunciá-lo. Neste caso, tudo vai depender de ele
também o denunciar ou não: se não o fizer, é uma maravilha porque o leitor fica
livre – e ele cumprirá dez anos na prisão. Mas é óbvio que ele fez exactamente
o mesmo raciocínio, pelo que vai denunciá-lo também. Isto significa que apanham
ambos cinco anos de cadeia.
Se o leitor pudesse coordenar a sua decisão com a do outro prisioneiro,
o melhor para ambos seria ficarem calados – seis meses de prisão para cada um,
em vez de cinco anos. Mas, sem garantias de que o outro irá cooperar, ficar
calado é para si muito arriscado – pois se o fizer e ele o denunciar, ele
ficará livre e o leitor ficará dez anos na cadeia. E, claro, uma vez mais, o
outro prisioneiro está a fazer precisamente o mesmo raciocínio – e também ele
não tem maneira de garantir que o leitor irá cooperar.Imagine-se agora que o leitor e o seu companheiro pensam moralmente. Ambos serão solidários e nenhum confessa (*A pena será, então, recorde-se, de seis meses apenas). In Murcho, Desidério: 7 Ideias Filosóficas que toda a gente deveria conhecer, Editorial BIZÂNCIO, 2011)
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
O DOIDO E A MORTE, Raul Brandão
FILOSOFIA PARA TODOS organizou uma ida ao Teatro Municipal Joaquim Benite para assistir à peça de Raul Brandão e ópera de Alexandre Delgado O DOIDO E A MORTE, a que aderiram cerca de 40 alunos e professores, e que incluíu uma visita aos bastidores do teatro (muito interessante e didáctica) e um jantar no seu restaurante daquela sala de espectáculos (uma ideia muito boa, pois a relação qualidade-preço era bastante convidativa)
Fotos do TJB
O DOIDO E A MORTE, comédia existencialista de Raul Brandão, estreou
pela primeira vez em Lisboa em 1926. Em 1994, por ocasião da Lisboa Capital da
Cultura, Alexandre Delgado encetou uma adaptação para ópera da peça de Brandão:
um processo de reescrita que testemunha a vitalidade da obra do dramaturgo,
retomado em 2009, por Joaquim Benite, que integrou as duas versões no
espectáculo único que agora se apresenta.
A
ópera de Alexandre Delgado foi interpretada pela Orquestra do Teatro
Nacional de S. Carlos, com os cantores Carlos Guilherme, Susana
Teixeira e Luís Rodrigues.
Fotos do TJB
Subscrever:
Mensagens (Atom)