Neste
tempo que nos move
Já não há
abraços
em colo
aberto.
Já não há o
“toque” tantas vezes
redobrado em
doce afeto.
Há solidão e
medo em rostos
pincelados
de amargura.
Há a saudade
de caminhos
trilhados em
tanta ternura.
Há um pranto
abafado,
sacudido por
ventos de dureza.
Há um
caminho quebrado
Por riscos
de incerteza.
Há homens e
mulheres
num
heroísmo, numa forte aliança.
São eles o
nosso orgulho,
o nosso destino, a nossa esperança!
Há rostos
abandonados
nos
corredores da espera….
Há lutos não
cumpridos.
há silêncios
escondidos,
há o sonho
de voltar a ser, novamente,
Primavera!
03 Junho 2020
Maria do
Carmo Branco
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