Eles agradeceram-lhe este favor de amigo, levaram
o camelo e, desta vez, dividiram os camelos de tal maneira que o mais velho
ficou com metade, que são nove camelos, o do meio, com um terço, que são seis e
o mais novo um nono, que são dois.
Para seu grande espanto, depois de terem
retirado para o lado dos camelos que eram deles, ficaram com um camelo a mais.
Este, foram eles restitui-lo ao velho amigo, renovando os agradecimentos.
O senhor K. apelidava de correcto este favor de
amigo, porque não exigia nenhum sacrifício especial.
Bertolt Brecht, Histórias do senhor Keuner
Eduardo Diz:
ResponderEliminar«Gostei do poema “Cabo da Esperança”, uma excelente metáfora relativamente ao momento que estamos a viver.
A História do Sr. K. e o seu paradoxo (1/2+1/3+1/9 = 17/18) dá um jeitão o empréstimo do camelo do velho.»
gostei muito. A aprendizagem é continua. Assim deve ser!
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