A referência ao imperador Marco
Aurélio feita no blogue fez-me recuar muitos anos quando li, ainda jovem, os
“Pensamentos” (também já vi escrito Meditações) que o imperador escreveu para
si mesmo.
Não sou adepto do culto da
personalidade, mas ao longo da história podem encontrar-se personalidades que
admiro e aprecio e este imperador é uma delas, até porque a história o
considerou o último dos bons imperadores e os homens bons fazem parte do meu
credo, não precisando para isso de ser santos nem de fazer milagres. Os homens
bons são o contraponto da humanidade sempre má. A este propósito gostaria de
citar parte de um pensamento do imperador: “A alegria do homem é fazer tarefas
próprias do homem. Uma tarefa própria do homem é ser bom para os semelhantes…”
Vem bem a propósito dos tempos que
estamos vivendo recordar Marco Aurélio, por ser bom para os semelhantes e, para
além disso, estoico, filosofia onde podemos ir beber alguns ensinamentos para
enfrentar com sucesso a crise quase caótica do momento.
Setúbal, 24 de Março de 2020
J. Antunes
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