Eis-me com a “pena” na mão, confinado como quase todos
nós, entre os limites da casa.
Agora que o tempo tem tempo para passar, a pintura
ocupa uma boa parte do “meu” tempo, distraindo-me das ocupações diárias
habituais. Aguardo, não tão sereno como desejaria, que chegue a mensagem dos
deuses – A pandemia esvaiu-se e o “bicharoco” terminou por ora a sua voragem.
Tal, permitirá o reencontro com o filhote, programado
há muito mas não concretizado, para este mesmo dia de Abril.
Nunca a angústia me pesou tanto nem a Indonésia me
pareceu tão distante, como agora.
Até lá vou absorvendo a informação diária registando a
mesma informação e os mesmos apelos, no país e no mundo.
Que, a por vezes estúpida confiança humana, não nos
pregue desta vez uma partida e que sejamos de facto capazes de ultrapassar a
situação.
Haja esperança!
04 de Abril
de 2020
Fernando
Claudino
Sem comentários:
Enviar um comentário