Esta situação em
que vivemos, que apareceu de repente sem avisar, sem sabermos de onde e porquê,
penso com muita frequência no que deve ser e no que não deve ser, no que foi o
passado e no que será o futuro. Na minha cabeça há uma baralhação continua
neste tempo que nos consome e que nos impede de pensar no futuro.
No entanto, o
único tempo verdadeiramente real é: o presente.
Esse presente
que, certamente, nos vai obrigar a uma meditação mais profunda e que deve ser:
aprender de novo a ver, aprender de novo a ouvir, aprender de novo a um outro
comportamento.
Só quando todos
tivermos enveredado por este caminho de reeducação, tornando a vida mais
enriquecida e mais útil, chegaremos à conclusão que as tragédias também podem
servir para melhorar a nossa vida.
13 Abril 2020
Maris do Carmo Branco
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