Esta
situação em que vivemos, que apareceu de repente sem avisar, sem sabermos de
onde e porquê, penso com muita
frequência no que deve ser e no que não deve ser, no que foi o passado e no que
será o futuro. Na minha cabeça há uma baralhação continua neste tempo que nos
consome e que nos impede de pensar no futuro.
No
entanto, o único tempo verdadeiramente real é: o presente.
Esse
presente que, certamente, nos vai obrigar a uma meditação mais profunda e que
deve ser: aprender de novo a ver, aprender de novo a ouvir, aprender de novo a
um outro comportamento.
Só
quando todos tivermos enveredado por este caminho de reeducação, tornando a
vida mais enriquecida e mais útil, chegaremos à conclusão que as tragédias
também podem servir para melhorar a nossa vida.
14 de Abril 2020
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